quinta-feira, 20 de maio de 2010

Na minha ou na sua?

O quanto uma mulher precisa ser direta para que o fulaninho entenda que ela tá a fim?
A fim mesmo, do vamo vê, do rala e rola, do vuco vuco, da parte dois, do teste do sofá, de tudo isso. Sem poesia mesmo, sem as mãos dadas, sem o compromisso do ‘bom dia amor’, e do ‘senti saudades’. Sou contra a promiscuidade mas sou totalmente a favor da diversão. Já me conformei que meu coração é de pedra mesmo mas meus níveis de oxitocina estão em dia. Sabedoura dessa situação tenho feito alguns avanços na área do entretenimento pessoal.
Apesar da timidez inicial chega uma hora em que você acredita que tá dominando o esquema. Aí quando começa uma enrolação a gente meio que perde a paciência sabe? Ficam achando que a gente tem o quê? 15 anos? Aí resolvi experimentar umas táticas diferentes. Uma certa dose de pró-atividade. Através de entrelinhas e humor inteligente não sou capaz de seduzir ninguém, mas pô? Tenho que desenhar para o garotão o caminho da minha humilde residência? Não dá pra valorizar aquela parte em que a gente joga um charme e falar umas coisas agradáveis sobre a aparência do raparigo e dizer que está curiosa para saber o que mais ele sabe fazer com tudo aquilo que deus lhe deu??? Porque veja bem, essa parte FAZ PARTE do gran finale.

Eu não tenho prática em dar em cima de ninguém mesmo mas sério, ou eu tô indo muito mal ou os homens só entendem de verdade se você mencionar no diálogo três palavras básicas juntas na mesma frase: eu + você + sexo.

Um comentário:

Ivan disse...

Pois é, Alma. Eu sempre achei o conceito da iniciativa sexual da parte dos homens algo um tanto 'overated'. E agora, depois do seu dossiê da 'vida como ela é', eu concluo que nem sempre que alguém levanta uma bola, aparece outro para chutar. Keep on trying, I guess.

:P

Beijinho.

Ivan.