Ele disse que acabou o amor.
Simples assim.
Na verdade ele apenas mudou o objeto de seu afeto.
Ele continuou com seu amor ali, inteiro, intacto e perfeito. Dentro, fora, em todos os poros e gestos. Debaixo dos travesseiros, sobre as estantes.
O mesmo, porém outro. Diferente, mas igualmente ali, insistentemente amor.
Pra ela o amor acabou.
Nem tão simples assim.
Tão cheio e presente e agora não podia mais achá-lo, não ouvia, não via, escorria dos olhos e pelos espaços entre os dedos.
Enxergava sua sombra e ao se aproximar, tocava sua ausência.
Ela gastou aquele amor como seu perfume preferido.
Se fecha os olhos, quase lembra do cheiro que tinha.
Abre os olhos e vê o vidro vazio.
Simples assim.
Na verdade ele apenas mudou o objeto de seu afeto.
Ele continuou com seu amor ali, inteiro, intacto e perfeito. Dentro, fora, em todos os poros e gestos. Debaixo dos travesseiros, sobre as estantes.
O mesmo, porém outro. Diferente, mas igualmente ali, insistentemente amor.
Pra ela o amor acabou.
Nem tão simples assim.
Tão cheio e presente e agora não podia mais achá-lo, não ouvia, não via, escorria dos olhos e pelos espaços entre os dedos.
Enxergava sua sombra e ao se aproximar, tocava sua ausência.
Ela gastou aquele amor como seu perfume preferido.
Se fecha os olhos, quase lembra do cheiro que tinha.
Abre os olhos e vê o vidro vazio.
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