domingo, 1 de março de 2009

Tempo

Mais de um ano se passou desde as últimas palavras.
A verdade é que de relance cheguei a vê-lo por duas vezes, ainda que tenha fingido de forma tão infantil não ter percebido.
Eliminei o que foi possível da minha vida para não ter mais notícias, informações ou qualquer contato com as lembranças ou com a presença dele.
Um ano é tempo mais do que suficiente pra esquecer, superar, partir pra outra. Tempo também de elaborar e entender.
O que fica é a saudade e hoje não sei se é da intensidade, da profundidade do sentimento ou do homem.
Não consegui viver outra estória como essa de novo. Ninguém despertou em mim as mesmas emoções, para o bem ou para o mal. Por isso me confundo um pouco, pensando que sinto falta dessa intensidade, mais do que da pessoa.
Em todo caso, tenho vontade de saber por onde andas e como estás mas não tenho coragem. Fico pensando que vou perceber que ainda não esqueci, não perdoei, não elaborei, não deixei ir. Enfim, que ainda estou apaixonada e que só por isso não deixo ninguém chegar perto. E, que se hoje não consigo me interessar por outros homens, não dou espaço pra outra pessoa na minha vida, é porque ainda meu coração está ocupado.

4 comentários:

Antonio Ximenes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Antonio Ximenes disse...

Alma.

O tempo cura tudo.

Todos nós guardamos em nossas mais íntimas lembranças... a intensidade de uma paixão que deixou cicatrizes.

Essas lembranças nos tornam fortes e preparados.

Talvez para não cometermos os mesmo erros... talvez.

De qualquer forma.

Deixe o tempo liberar o teu coração.

Esteja pronta para o QUE VIER.

O melhor está... sempre... por vir.

Uma vez... em um filme que assisti... escutei a seguinte frase:

"Tudo acaba bem... e se não está bem agora... é porque não acabou ainda...".

Um abraço do teu amigo pitoresco.

Anônimo disse...

“Contava morrer antes dela, porque não acharia ninguém que melhor me ajudasse a morrer”

Trago-te flores,
Restos arrancados
Da terra que nos viu passar unidos
E ora mortos nos deixa e separados.

Machado de Assis - 1904

Não morras antes dele.

Tudo ou nada ... disse...

O tempo é o senhor de tudo, por isso temos que respeita-lo
Abraços