sábado, 12 de janeiro de 2008

brinquedo


E ele brinca com seu brinquedo...
Quando lhe dá vontade.
E só.
De manhã bem cedo ele lhe diz: hoje tenho escola, quero brincar assim que voltar.
E o brinquedinho ali no canto da sala, obediente espera.
É o brinquedo preferido. Aquele que fica fora da caixa. Aquele que adormece ao lado do travesseiro quando os olhinhos se fecham.
O brinquedo mais querido avista a caixa, onde estão os outros, já esquecidos.
E sente orgulho, de ser o adorado. Sabe que será procurado assim que aquela porta se abrir, assim que o meio-dia chegar.
Ele parece assim, meio esquecido. Mas quando dá a hora certa, ah... é a hora dele...
Chega sua vez de fazer parte das aventuras, das fantasias.
O que é verdade? O que é mentira? O que é imaginação? O que é real?
São horas de diversão, minutos onde o mundo inteiro cabe ali, naquele pedacinho que é só dos dois.
Do menino e de seu brinquedo.

5 comentários:

Murdock disse...

Não sei se tem algum outro sentido, mas gostei assim mesmo.

Anônimo disse...

E assim será ao longo de toda a vida desse menino... Nós sempre temos o nosso "brinquedo" preferido guardadinho num canto especial. A natureza e nossa relação com esse brinquedo diz muito (senão quase tudo) de nossa essência. Lindo, Alma!


Abs do Nil

Tudo ou nada ... disse...

E deste menino guardo tudo q é imaginário e de sonho, pois é disto que nossa criança sobrevive.
Bjos

Anônimo disse...

Parece PRELÚDIO para TOY STORY...

Anônimo disse...

depois de adulto, o briquendo até muda, mas, as ações e atitudes não!