Tenho muita familiaridade com o sentimento da saudade.
Aprendi muito cedo a conviver com a dor da ausência.
Estou acostumada à privação do convívio das pessoas que gosto à força e a contragosto.
Derramei milhões de lágrimas por ter sido abandonada, trocada, ignorada, deixada, enganada.
Sempre fui sujeito passivo, impotente ou não, aceitava o destino com certa resignação e dá-lhe sofrer à proporção da perda.
Mas e quando você é diretamente responsável pela ausência? E quando a saudade é escolha, responsabilidade, coerência? Será que algum dia na vida você se prepara para escolher sentir saudade?
Será que quando chega esse dia a escoha na verdade é apenas pela dor menor?
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
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