quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Comportamento

Essa semana reli um texto antigo lá do blog do Murdock, com o sugestivo título de ‘você iria pra cama comigo hoje à noite?’.  É sobre uma pesquisa de comportamento onde o ponto era testar a receptividade a essa pergunta entre homens e mulheres.

Basicamente os homens não tem muito critério na hora de escolher a transa, o negócio é chegar oferecendo e pronto. Já para rolar sentimento o buraco é mais embaixo. Ou melhor dizendo, não é.

Esse texto me faz pensar em mil coisas, questionar pelo menos umas 990, concordar com boa parte delas e querer reescrever a história da humanidade.

Não sei se porque vida me bateu demais acabei criando mais conforto na situação do negócio puramente mecânico. Quando sentia cheiro de sentimento aí embolava o meio de campo. Ou pelo menos eu achava que era assim. No fim das contas quem se embolava era eu mesma.  Fiquei durante muito tempo achando que tinha criado um comportamento tipicamente masculino, aquele de sexo é sexo, amor é amor, que não percebi que no meio do caminho entre um e outro podiam existiar tantas outras coisas. E pasmem!!! (essa sou eu falando comigo mesma) Essas outras coisas faziam o tal do ‘sexo é sexo’ ser diferente de ‘apenas sexo’.

Resumindo a bagaça toda: já saquei que separar sexo de amor pra mim faz sentido. Mas pra chegar nos finalmentes precisa de um pouco mais do que só chegar intimando: você iria pra cama comigo hoje à noite?  
E pra se dar conta disso só quando a gente se vê de frente para a possibilidade e percebe que não tem vontade. Aquele caminho entre um e o outro não vale a pena ser percorrido.  

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