Ansiedade, inquietação e desorientação. Experimentando graus diferentes disso em ondas, sentindo falta simplesmente. O telefone não toca, o dia segue morno, insosso e a sensação de iminência não abandona.
Abstinência.
Eu não imaginava que sentiria assim mas é a presença da ausência que me incomoda. Como se tivesse sido minha droga, eu andaria pela vida mas ele estaria ali à espreita, esperando, mendigando uma certeza, confortando meus medos. Abandonar o vício por opção, deixar a substância que causa dor e prazer em troca de libertação. Fazer a coisa certa. Quando se torna insustentável só dá pra escolher um caminho, que é deixá-lo ir.
Agora espero passar. Em algum momento o nada vai passar e a vida segue seu rumo. Mas por enquanto ando assim: abstinente.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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3 comentários:
Penso que esse é o amor mais verdadeiro que existe na face da terra. Deixa-lo ir e ficar na abstinência. Dói, claro. Só que uma hora passa. Esperamos, né?
Beijas
Tá bom, vc me convenceu, é abistinência o nome da coisa! Mas, deixa-lo ir é ficar e isso tem muito mais valor.
P.S. é bom ter medo mesmo (risos!)
Iara nao ter ninguem
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