O poetinha, Vinicius de Moraes, que eu adoro, do alto da sua sabedoria, escreveu que “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
Santo Vinicius, vou acender uma vela rosa e rezar pela sua alma toda sexta-feira pra você pra ver se o senhor manda um caminho pra acabar com tantos desencontros. Tenho certeza que não sou um caso isolado e não mereço mais atenção do que tantas outras almas perdidas na mesma situação que eu.
Mas é que essa vida não está mesmo muito fácil. O “mercado” já não anda favorável, aí quando a calha de encontrar alguém que faz belém, o digníssimo mora em outra cidade, tem uma ex-aindaatuante, ou a profissão em primeiro lugar ou ou ou ... Sempre tem o tal do “ou”. Muitas vezes o belém vem tão forte que ensurdece, cega e desabilita a pessoa para qualquer raciocínio lógico e prático. E quando a gente percebe já está lá, desenhando corações no talão de cheque e quase passando nos sinais vermelhos. Mas Seu Vinícius não teria escrito a tal da frase se a vida fosse fácil. Eu me desencontro hoje. E causo desencontros também. Ah, como se esclarecem os “ous” quando se está do outro lado. Não menos relevante, mas tão mais fácil. Ah, poetinha, tô tão desencontrada hoje. Me acha?
domingo, 23 de março de 2008
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6 comentários:
Quanto mais desencontro se tem, mais próximos se fica de um bom encontro!
Desencontros só existem para que possamos nos encontrar em cada esquina ...
Bjossss
to triste.
Adorei seu blog!
Beijos
Alminha nem te conto...
Bjo
Olha, a prece que todos nós fazemos de vez em quando, ou de vez em sempre.
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