Brega, brega, brega! Mas lindo.

Festa de aniversário de uma amiga minha. Na verdade, minha professora de dança. A gente já se conhece há uns cinco, seis anos... virou amiga. Ela passou mil apertos nesses anos todos, eu também. Ouvi muito conselho dela, ela me ouviu muito. Hoje ela fez um “comes” lá na casa dela pra algumas pessoas e eu fui.
Ela casou com um árabe, pobre e sem passaporte. Foi contra tudo e todos, mas se apaixonou e acreditou. Hoje, no meio da festa, o marido mandou um daqueles carros que fazem homenagem através de alto-falante pra ela.
Brega, brega, brega, eu sei. Eu acho sim... Mas ahhhhh, o cara do microfone foi lá, a chamouela pelo nome, mandou ir pra frente da casa, fez homenagem, leu mensagem, mandou cantar parabéns, tudo em nome do marido. Chamou todo mundo pra frente da casa, entregou buquê de flores vermelhas, deu CD com músicas românticas e quanto tava meia platéia morrendo de chorar e a outra meia platéia (na qual eu me incluo) achando tudo muito fofo e lindo, a gente vê um carro vindo da esquina com um super laço de fita vermelho em cima!!!! Presente dele pra ela. Aí a outra metade da platéia não agüentou.... acabou todo mundo chorando no meio da rua. Foi brega, muito brega, mas foi lindo. E daí uma amiga olha pra mim e fala: viu, o amor existe. Existe mesmo, eu vi com meus próprios olhinhos. Achei brega e lindo.